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Turbulência de empresas aéreas pressiona passagens

O movimento de consolidação do setor aéreo enfrenta fortes turbulências. O cenário é inusitado: a demanda cresce em velocidade de cruzeiro enquanto os lucros das empresas não decolam. Mesmo com o salto de 62,9% na movimentação de passageiros nos aeroportos do país nos últimos cinco anos, a saúde financeira das companhias piorou.
 
Maiores empresas do setor no Brasil, Gol e TAM se planejaram de forma equivocada, aumentaram o endividamento com a desvalorização do real e viram os custos com combustível dispararem, avaliam os especialistas.
 
A corrida para reverter a situação começou e passa pelo aumento do preço das passagens aéreas. O gatilho foi o encerramento das atividades da Webjet – empresa que praticava os menores preços.
 
A Gol registrou margem operacional negativa de 9,1% no terceiro trimestre deste ano. A Latam (resultado da união da brasileira TAM e da chilena LAN) viu a sua margem operacional despencar de 13,3% para 2,5% do acumulado de janeiro a setembro de 2011 para igual período deste ano.
 
“Com a entrada de mais clientes nesse mercado em função do aumento da renda e baixo desemprego, a concorrência no setor ficou muito agressiva. As companhias investiram muito em pessoal, voos e aeronaves, mas aí veio o aumento dos combustíveis, que se somou ao endividamento alto”, avaliou o analista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi.
 
A Gol, que já vinha muito endividada, assumiu um passivo próximo de R$ 200 milhões ao comprar a Webjet em julho do ano passado. Neste ano, até setembro, acumula um prejuízo de R$ 1,3 bilhão.
 
A TAM buscou uma aliança com a LAN para se fortalecer, o que não foi suficiente, por enquanto. As receitas da empresa aumentaram 19,3% no terceiro trimestre deste ano em relação a igual período do ano passado. Nesse mesmo intervalo, as despesas subiram 34,1%. O resultado operacional neste período teve retração de 77,1%. Saiu de R$ 753,8 milhões para R$ 172,4 milhões.
 
Dados do balanço da Gol mostram que a empresa traçava dois cenários para a taxa de ocupação de voos domésticos, uma mínima e uma máxima. Hoje, a ocupação de 71% é o piso projetado pela empresa. “O cenário em si é positivo, mas as empresas esperavam coisa muito melhor. Agora serão forçadas a reduzir a oferta para aumentar o preço das passagens”, disse o professor de transporte aéreo da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Jorge Leal.8%.

Fonte : http://www.hojeemdia.com.br/noticias/turbulencia-de-empresas-aereas-pressiona-passagens-1.61728

 

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