A cultura de uma organização já se encontra presente desde sua estruturação inicial e vai-se consolidando e/ ou se transformando a partir da construção de sua história. Através dela podem ser percebidos comportamentos semelhantes entre as pessoas que nela estão inseridas, por exemplo: o modo como se vestem, a maneira de expressão e comunicação, a forma como desempenham o trabalho, e diversos outros aspectos que definem aquele ambiente.
Nessa dinâmica entre cultura e organização as pessoas são “elementos essenciais”, e uma empresa só poderá existir através de seu capital humano e intelectual, não sendo possível criar uma organização sem pessoas. Em contrapartida, os aspectos relacionados com a cultura e estratégica da empresa, como sua carta de valores, normas, princípios, objetivos – intrínseca ou extrinsecamente – influenciam na definição do comportamento de seus funcionários e manifestam-se desde seu processo de seleção de pessoas.
O processo de seleção é realizado com o intuito de conhecer seus futuros funcionários. Podemos caracterizá-lo como um processo de filtragem, no qual se avalia o perfil dos candidatos nos aspectos: Conhecimentos intelectuais e práticos, comportamento e fatores psicológicos, alinhamento de expectativa e perspectivas profissionais futuras, voltando-se sempre para as necessidades da organização de acordo com a cultura nela existente.
Com este foco, a empresa seleciona pessoas que compartilhem os mesmos valores organizacionais e que possam agregar e receber em troca conhecimentos e vivências.
É importante que os gestores façam parte do processo, tanto no alinhamento da vaga com a área de Recursos Humanos, quanto na etapa da escolha de seus futuros subordinados e colegas de trabalho.
O processo de seleção deve manter a cultura organizacional da empresa, buscando colaboradores engajados na missão, visão e carta de valores da instituição.
Renata Carvalho Armond (CRP: 32516/4°)